domingo, 29 de outubro de 2023

Fugindo da falsificação do Evangelho


 

Mateus 4.1-11

 

INTRODUÇÃO

Desde que eu era criança eu sempre escutei uma frase que é dita até hoje: “toda igreja que fala o nome de Deus é boa”. As pessoas falam isso porque consideram que pregar em nome de Deus é suficiente para ser reconhecido como alguém pertencente a Deus. Elas acreditam que um pregador não invocaria o nome de Deus se não fosse alguém realmente convertido e servo de Deus, então acabam por aceitar que basta falar o nome de Deus e usar a Bíblia para que se considere uma igreja segundo os princípios bíblicos.

Entretanto esse pensamento esconde perigos que na maioria das vezes as pessoas não percebem, justamente porque se mantêm num relacionamento superficial com Deus – e isto quando têm algum relacionamento com Ele! É um tipo de raciocínio que esconde a falta de disposição que muitos têm de analisar, à luz da Bíblia, aquilo que ouvem. Na verdade, por vezes nem mesmo possuem conhecimento bíblico, porque não se dedicam ao estudo das Escrituras.

Ora, proclamar o nome de Deus é o mínimo, o básico que se espera de uma igreja cristã, de um pregador cristão, de uma música destinada ao louvor de Deus, de um livro que se proponha a explorar temas bíblicos. Toda igreja que se diz cristã vai invocar o nome de Deus, e se isso não acontecer, é óbvio que se deve fugir desse lugar.

Porém, quando nos voltamos para a Bíblia constatamos que não basta falar o nome de Deus e citar textos bíblicos para que se considere que uma igreja é bíblica, que um pregador está sendo fiel em seu sermão, que uma música realmente seja um louvor aceitável a Deus ou que um livro dito cristão seja bom para nossa edificação.

Ora, até o diabo fala o nome de Deus e cita a Bíblia, e nem por isto se torna aceitável e confiável, pelo contrário, ele continua sendo nosso adversário, e “anda em derredor, como um leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe 5.8).

No nosso texto base é possível ver o momento em que Jesus estava para iniciar o seu ministério terreno. Então, Ele foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, e lá permaneceu por 40 dias e 40 noites fazendo jejum e orando. Foi um tempo de consagração e preparação. Ao fim desse período, o diabo surge e começa a lhe apresentar propostas que tinham como objetivo desviá-lo de seu propósito, de sua missão.

Durante esse período de tentação, o diabo fala com o Filho de Deus, cita o nome de Deus e invoca trechos das Escrituras, que, aliás, ele conhece até melhor do que nós, porque ele testemunhou, ao longo dos anos, os fatos que estão registrados na Bíblia.

Isto, todavia, não torna legítimas as falas do diabo nem significa que ele estivesse falando verdades, pelo contrário, ele estava empenhado em corromper o sentido das Escrituras Sagradas para obter proveito próprio, pois ele sabia que estava diante daquele que lhe imporia a grande derrota e traria a redenção e libertação aos que eram oprimidos pelo diabo.

Então, percebemos que este mundo está repleto de igrejas onde se prega em nome de Deus, utilizando-se a Bíblia, e isto pode induzir muitas pessoas a acharem que todas as igrejas são a mesma coisa, que não importa qual seja frequentada, o resultado será o mesmo. Pensam que em qualquer igreja estarão fazendo a vontade de Deus igualmente e recebendo alimento espiritual adequado, todavia, esse é um grande engano.

Afinal, assim como o diabo mencionava o nome de Deus e citava as Escrituras de forma enganosa, dando aos textos bíblicos uma aplicação totalmente deturpada, muitos líderes religiosos fazem o mesmo, semeando o engano e afastando as pessoas de Deus, aumentando o número de doentes espirituais que necessitam conhecer a cura que está em Jesus Cristo e ser libertados pela Verdade, entendendo a Palavra de Deus.

Mas como vamos identificar se uma igreja é bíblica? Como poderemos diferenciar uma pregação fiel às Escrituras de uma pregação que além de não edificar ainda pode levar ao enfraquecimento espiritual? Como saber que a música que estamos cantando para louvar a Deus realmente cumpre esse papel? De que maneira podemos escolher um livro cristão que nos traga edificação em vez de encher nossa mente de heresias?

O texto bíblico que lemos nos traz lições importantes de elementos essenciais que caracterizam a falsificação da mensagem bíblica.

    1)   A tentação de fazer prova

O diabo começou a tentar Jesus com a expressão “se és Filho de Deus”. Ele usa duas vezes essa expressão, nos versículos 3 e 6. Na primeira vez ele diz: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”. E na segunda, “se és Filho de Deus, atira-te abaixo...”.

Ele queria convencer Jesus a fazer prova de quem Ele era, e isso envolvia realizar um ato sobrenatural, como a transformação de pedras em pães, ou jogar-se do alto do pináculo do templo para demonstrar que eram verdadeiras as promessas bíblicas de proteção e que Ele, Jesus, contava com essa proteção do Pai.

Todavia, Jesus não precisava fazer prova de nada, e tinha essa consciência. Jesus sabia exatamente quem Ele era, e isso bastava. Quanto às pessoas, esse conhecimento deveria vir no momento certo, e não de forma prematura, pois poderia atrapalhar o cumprimento do propósito para o qual Ele viera.

Jesus não tinha dúvidas em relação à sua própria pessoa e quanto ao relacionamento que Ele tinha com o Pai. Jesus não alimentava nenhuma incerteza no que diz respeito às promessas bíblicas. Mas Ele também tinha a convicção de que, durante o seu ministério terreno, sua vida daria testemunho de quem Ele era.

Desta forma, Jesus venceu a tentação de fazer prova, apesar das manobras astuciosas do diabo.

O problema é que essa tentação de fazer prova não parou ali, na pessoa de Jesus, mas continuou a acontecer em relação aos seguidores de Jesus, que somos nós. E não é difícil encontrarmos igrejas e líderes religiosos que se baseiam nessa falsa necessidade de fazer prova para iludir as pessoas e levá-las a praticar atos que, muitas vezes, e acabam por prejudicá-las.

Tornou-se comum em algumas denominações as pessoas serem desafiadas a fazerem prova de sua fé entregando dinheiro, deixando na igreja o que seria utilizado para o sustento pessoal e familiar e, algumas vezes, todo o seu salário. Também há lugares em que o desafio é fazer prova da fé abandonando um tratamento médico, porque Deus irá honrar e curar a enfermidade, por mais grave que seja.

Muitas denominações religiosas convencem as pessoas a fazerem prova de sua fé mediante observância de regras rígidas criadas pelas igrejas e que não têm nada a ver com a Bíblia, envolvendo usos e costumes. Alguns até mesmo são exigidos como se fossem bíblicos, mas não passam de deturpação de textos da Bíblia.

O fato é que, assim como Jesus, devemos ter convicção de quem nós somos e a quem nós servimos. Jesus enviou o Espírito Santo para habitar em todos os que creem nEle, de maneira que o Espírito Santo é quem nos dá a garantia de que somos filhos de Deus, conforme Romanos 8.16:

“¹ O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Romanos 8:16)

Com essa convicção que o Espírito Santo nos dá, aliada aos ensinos das Escrituras Sagradas, sabemos que somos filhos de Deus e que em Jesus Cristo fomos separados do mundo para o Reino de Deus, e não precisamos fazer coisas extraordinárias nem dar grandes demonstrações de fé para provar isso.

Jesus Cristo, muito diferente do diabo, não nos desafia a fazer prova de nada, mas nos exorta a darmos testemunho da fé que professamos e do amor que dizemos ter por Ele, mediante obediência à Sua Palavra e tendo uma vida compatível com a de um discípulo de Cristo.

O que vai mostrar ao mundo que somos filhos de Deus, discípulos de Jesus, é a nossa vida. É a prática do amor a Deus e ao próximo. É a manifestação do fruto do Espírito, conduzindo-nos a ser mais parecidos com Jesus.

Portanto, assim como Jesus, não devemos nos render a quem exige de nós que façamos prova da nossa fé ou de nossa condição de filhos de Deus, mas devemos simplesmente agir como filhos de Deus, rejeitando as exigências mundanas e vivendo conforme o exemplo de Jesus, sendo testemunhas do infinito amor do Pai.

 

     2)   A tentação de substituir Deus como centro de nossa vida

O diabo, com sua astúcia, percebeu que Jesus, após passar 40 dias em jejum, deveria estar com fome. Alimentar-se faz parte da fisiologia do corpo humano, e depois de um longo período de privação de alimentos, obviamente o corpo está bastante necessitado de nutrientes e de energia. Então, ele tentou convencer Jesus a usar o seu poder para atender a uma necessidade própria, afinal, que sentido faria o Filho de Deus passar fome, se Ele tinha poder para transformar pedras em pães?

O diabo estava tentando levar Jesus a focar sua atenção em si mesmo, nas necessidades do seu corpo. Ele queria convencer Jesus de que Ele não precisava passar por privações, mas deveria atender ao que o corpo pedia. Por que passar vontade? Por que renunciar ao que seu corpo desejava? Afinal, o que realmente importava era satisfazer à sua necessidade!

E quando o diabo lhe disse para pular do pináculo do templo estava querendo que Jesus buscasse os holofotes, a glória própria, que se tornasse o centro das atenções, obtendo reconhecimento, fama, sucesso.

Jesus resistiu a essas tentações, porque Ele sabia que Deus Pai é quem deveria estar no centro das atenções. Jesus veio ao mundo para atrair as pessoas para Deus, para que elas pudessem, por seu intermédio, se achegar a Deus e fazer parte do Reino celestial.

Durante todo o seu ministério terreno Jesus nunca quis a glória para si, mas Ele sempre fez tudo para que o Pai fosse glorificado. Em sua oração que se encontra registrada no Evangelho escrito por João constatamos isso claramente:

“¹Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti,² assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste.³ E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.” (João 17:1-5)

Toda a obra de Jesus tinha como finalidade conduzir as pessoas a Deus Pai. O foco era Deus. E toda a Bíblia nos ensina exatamente isto: Deus é o centro de tudo, a origem de tudo, a razão de tudo.

Portanto, ao nos depararmos com igrejas, pregações, canções de louvor, livros cristãos que colocam o ser humano no centro, em vez de Deus, devemos rejeitar tais coisas, pois isso não vem de Deus.

Todavia, a realidade nos mostra que cada vez mais proliferam líderes religiosos cristãos que colocam a ênfase do culto no ser humano. Ambientes de culto são preparados para agradar às pessoas. Pregações são elaboradas para massagear o ego e acariciar os ouvidos dos fieis. Músicas que deveriam louvar a Deus se concentram em transmitir mensagens de vitória pessoal ou satisfazer o gosto musical dos ouvintes, com letras bonitas que mexem com as emoções mas não exaltam o nome de Deus. Livros cristãos mais parecidos com livros de autoajuda, com o propósito de mostrar às pessoas como serem mais felizes, bem sucedidas e coisas do tipo.

Na internet encontramos vídeos com mensagens bonitas, exaltando as qualidades do ser humano, suas capacidades, sua predestinação ao sucesso, à felicidade, ministradas por coachs, nova forma como são chamados tais pregadores.

O culto é dirigido a Deus. Somente Ele é o centro. O diabo tentou induzir Jesus a desviar o foco de Deus, mas Ele não fez isso. Todavia, no meio da cristandade cada vez mais o ser humano tem se tornado o personagem central do evangelho corrompido que é pregado, enquanto Deus é posto em lugar secundário, muitas vezes como um mero atendente de pedidos, sempre à disposição para satisfazer os desejos humanos.

No versículo 9 o diabo quis atrair a adoração para si próprio. Ele ofereceu a Jesus riquezas e poder terrenos em troca de sua adoração.

Em todas as tentações Jesus foi firme e respondeu negando-se a ceder, mas nessa Ele deixou claro que não iria mais ouvir nada que o diabo lhe dissesse, ordenando que ele se retirasse de sua presença: “Retira-se, satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (v. 10). Em outras palavras, o diabo havia passado dos limites e Jesus estava dando um basta nisso.

Os israelitas, ao longo da história de Israel, foram infieis e praticaram idolatria em diversas oportunidades. E a Bíblia nos revela que esse era um dos pecados que mais suscitavam a ira de Deus. O Altíssimo não divide a sua glória com ninguém e não aceita que o seu povo o troque por algo ou alguém, conforme lemos em Isaias 42.8:

“⁸ Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.” (Isaías 42:8)

O cristão sincero deve fugir da tentação de se tornar o centro, assim como da tentação da idolatria, que é colocar pessoas ou coisas no lugar de Deus. Um dos pontos da reforma protestante foi o Soli Deo Gloria (Glória Somente a Deus). Precisamos sempre nos lembrar de que Deus é a razão de ser de tudo o que existe, e não nós. Na verdade, nós mesmos só existimos porque Deus assim o quis. Então, as palavras de Paulo em Romanos 11.36 devem ser lembradas por nós:

Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11:36)

 

     3)   Deturpação do sentido de textos bíblicos

O diabo, astuto e traiçoeiro, citou trechos das Escrituras ao tentar Jesus, pois com isto pretendia dar legitimidade a suas palavras e convencer Jesus de que Ele não estaria fazendo nada contrário ao que diziam as Escrituras.

O diabo citou o Salmo 91, versículos 11 e 12:

“¹¹ Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.¹² Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.” (Salmos 91:11,12)

O Salmo 91 realmente fala da proteção de Deus ao que se abriga nEle, entretanto o diabo estava distorcendo o sentido do texto, querendo induzir Jesus a tentar a Deus colocando-se deliberadamente em situação de perigo.

Jesus, profundo conhecedor das Escrituras, sabia que o diabo estava dando ao texto um sentido diferente e se recusou a fazer a loucura que fora proposta.

Em suas respostas Jesus também citou as Escrituras, e com isto demonstrou que a Bíblia explica a Bíblia. Diante da tentação de saciar sua fome, Jesus citou Dt. 8.3:

“Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor viverá o homem.” (Deuteronômio 8:3)

Quando lhe foi proposto que se jogasse do pináculo do templo para fazer cumprir o Salmo 91 e provocar a reação protetora de Deus, Jesus respondeu invocando Dt. 6.16:

Não tentarás o Senhor, teu Deus, como o tentaste em Massá.” (Deuteronômio 6:16)

Um dos maiores problemas na igreja cristã da atualidade é a deturpação dos textos bíblicos. Doutrinas são construídas a partir de trechos isolados da Bíblia, sem que se considere o seu todo. Pessoas são ensinadas a seguir preceitos que não se aplicam à igreja, observar conjuntos de regras de denominações religiosas como se fossem bíblicas, barganhar com Deus, colocar-se em risco por crenças absurdas de que crente não fica doente ou se ficar, não precisa de tratamento porque Deus cura.

A distorção das Escrituras é usada para controlar as pessoas. Lembro do filme O Livro de Eli, em que um homem chamado Eli transportava o último exemplar da Bíblia em um mundo em ruínas, e o líder de uma localidade queria a todo custo obter essa Bíblia, pois tinha certeza de que com ela poderia ampliar muito o seu domínio e exercer controle sobre o povo.

Infelizmente esta é uma realidade: a Bíblia tem sido utilizada por líderes religiosos que não temem a Deus como uma forma de controlar as pessoas, de obter vantagens pessoais, fama, poder, status, e isto com a distorção de textos bíblicos, de maneira que as pessoas acabam sendo iludidas e acham que estão fazendo a vontade de Deus, quando na verdade apenas estão seguindo preceitos humanos.

Jesus conhecia as Escrituras, e por isso pode identificar a distorção que o diabo estava fazendo do texto e dar a resposta adequada. Igualmente, se quisermos fugir do engano e servir a Deus com fidelidade, é necessário conhecer as Escrituras.

Por meio do profeta Oséias Deus disse: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oséias 4.6), e Jesus censurou os líderes religiosos de seu tempo pela falta de conhecimento: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29).

O conhecimento das Escrituras não será plantado em nossas mentes de forma sobrenatural, mas virá como consequência do hábito da leitura bíblica, acompanhada de oração para que o Espírito Santo nos ajude a compreender o que lemos.

Houve um tempo em que os cristãos não tinham acesso à Bíblia, que era exclusiva dos líderes religiosos. Mas um dos objetivos da Reforma Protestante era justamente que as pessoas pudessem ter acesso à Bíblia, para fazerem a leitura e terem o conhecimento da Palavra de Deus.

Hoje, temos acesso à Bíblia livremente, em diversas versões, e precisamos apenas nos dispor a buscar com sinceridade o conhecimento que Deus nos oferece, deixando de perder tempo com aqueles que ensinam falsas doutrinas e confundindo as mentes das pessoas, afastando-as de Deus.

 

CONCLUSÃO

Jesus ministrou ensinos valiosos em todos os momentos de sua vida, e nessa ocasião especial, em que Ele se preparava para iniciar seu ministério terreno, Ele nos ensinou a resistir às tentações de buscarmos a satisfação da carne, de retirarmos Deus do centro de nossas vidas e de acreditarmos em distorções da Bíblia.

Jesus deixou claro que seus discípulos seriam capacitados a vencer porque Ele próprio venceu, e para isto nos selaria com o Espírito Santo, que nos ensinaria e produziria em nós o fruto do Espírito.

Cabe a nós, como servos fieis, agirmos com dedicação e zelo, vigiando em todo o tempo para que não venhamos a cair nas ciladas do diabo e nos mantenhamos firmes em Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

Em vez de buscarmos conhecimento bíblico por meio de coachs e líderes de diversas denominações diferentes, cada qual com uma doutrina, fazendo uma salada de doutrinas em nossa mente, busquemos o conhecimento com a leitura da Bíblia e sob orientação do Espírito, pois fortalecidos pela Palavra conseguiremos identificar facilmente quando nos forem apresentadas falsas doutrinas e distorções bíblicas.

Que nossa vida seja dedicada a glorificar a Deus e a Jesus Cristo, nosso Senhor, tendo a convicção de quem somos nós e a quem servimos.

 

José Vicente