Texto base: 2 Cr 20.1-12
O
medo é um dos sentimentos mais presentes na vida do ser humano, e isso não é
algo recente, vem de muito tempo, desde o início da nossa existência. Na
verdade, o medo é muito importante, pois faz parte do nosso instinto de
sobrevivência. É o medo que nos leva a fugir diante de perigos iminentes, e
também nos impede de fazermos algumas coisas que possam colocar nossa vida em
risco.
Todavia,
o medo saudável por vezes dá lugar ao medo paralisante, que pode até mesmo se
transformar em doença psíquica. Existem vários tipos de medo, e cada pessoa
experimenta uma forma do medo de acordo com as circunstâncias a que é exposta.
É
comum sentir medo do que não conhecemos, de mudanças, da morte, de doenças, de
perder o emprego, de sofrer acidentes, de ser assaltados, etc.
Na
vida do cristão o medo pode se fazer presente também quando existem
perseguições, quando a liberdade de viver o Evangelho é ameaçada por aqueles
que rejeitam ao Deus Altíssimo, quando os valores bíblicos são questionados e os
valores do mundo são empurrados sobre os crentes como uma avalanche.
Entretanto,
será que devemos nos render ao medo e retroceder? Será que Deus se agrada
quando permanecemos com o coração cheio de temor e recuamos? Será que
glorificamos a Deus quando deixamos de ter uma vida mais feliz por termos medo
dos obstáculos que se colocam à nossa frente, seja em questões espirituais ou
materiais?
A
passagem que lemos fala sobre um episódio muito importante na vida do rei
Josafá e do povo por ele liderado, Judá.
Quem
era Josafá? Ele foi um dos reis de Judá, e a Bíblia nos revela que foi um bom
rei, que andou nos caminhos do SENHOR, conforme vemos no capítulo 17. Um
acontecimento marcante na vida desse rei está narrado no capítulo 18, quando o
rei de Israel, Acabe, homem que não temia a Deus, convenceu Josafá a ir com ele
a uma peleja em Ramote-Gileade. O profeta Micaías disse que Acabe morreria, e
este, então, convenceu Josafá a ir à batalha com os trajes reais, enquanto
Acabe foi vestido como um soldado, tentando se camuflar para que não ocorresse
o que o profeta havia dito. Deus, porém, providenciou o cumprimento da
profecia, quando um arqueiro inimigo atirou uma flecha que acertou em uma
brecha na armadura da Acabe, que depois acabou morrendo. Josafá recebeu
livramento.
Josafá
foi repreendido pelo profeta Jeú, por meio de quem Deus manifestou seu
descontentamento pelo fato de o rei ter feito aliança com Acabe, que não temia
ao Senhor. Mas foi dito, também, que coisas boas se acharam em Josafá, pois
havia disposto o coração a buscar a Deus. Então o rei Josafá continuou
governando Judá, levando o povo para mais perto de Deus, e estabeleceu juízes
para julgar as demandas existentes, recomendando-lhes a agir sempre com
integridade, com fidelidade, no temor do Senhor.
Chegamos,
então, ao momento retratado no texto cuja leitura fizemos. A paz que Judá vinha
experimentando viu uma ameaça se aproximando, pois é dito que os filhos de
Moabe, de Amom e alguns dos meunitas se uniram para pelejar contra Josafá e seu
povo. A notícia chegou aos ouvidos de Josafá, dando conta de que uma grande
multidão vinha contra ele. A primeira reação de Josafá foi de medo.
É
interessante notar que, para Josafá sentir medo, seria necessário que a grande
multidão de inimigos fosse superior ao número de soldados que ele tinha à sua
disposição para a batalha. No capítulo 17 é dito que Josafá contava com um
exército de 1.160.000 homens, considerando os soldados de Judá e de Benjamim.
Ora, esse é um número muito expressivo, mas ao que tudo indica, os exércitos de
Amom, Moabe e os meunitas tinham superioridade numérica, e por isso Josafá
ficou temeroso.
Entretanto,
o medo não fez com que Josafá ficasse andando de um lado para o outro,
preocupado e lamentando a situação. Josafá não entrou em pânico, pelo
contrário, ele tomou atitudes que poderiam levar a uma solução para o grande
problema que estava diante dele. E não apenas isto, mas ele conduziu todo o
povo a ter atitudes para vencer o medo e obter a vitória, mesmo diante de
inimigos tão poderosos.
Quando
o medo bate em nossa porta e nos sentimos encurralados, é necessário olhar para
o exemplo de Josafá e do povo de Judá, para que possamos imitá-los em suas
atitudes.
Vamos
ver quais foram algumas dessas atitudes que conduziram esse povo à vitória.
1) BUSCAR AO SENHOR (vv. 3-12)
Quando sentiu medo,
Josafá não ficou parado reclamando da sua sorte, pelo contrário, o texto nos
conta que ele se pôs a buscar ao SENHOR, bem como procurou envolver os seus
governados nesse propósito, apregoando jejum em todo o Judá.
Josafá reuniu o povo
e conclamou a todos para que buscassem ao SENHOR, que levantassem um clamor, e
ele próprio, como líder da nação, orou ao Altíssimo, conforme está descrito nos
versículos 5-12.
Diante do medo, da
ameaça que representavam aqueles inimigos poderosos, Josafá e o povo correram
para perto de quem poderia protegê-los: Deus.
Eis a atitude mais
sensata a ser adotada por nós sempre que estivermos diante de situações que
sejam maiores do que nós e que nos façam sentir medo: correr para perto de
Deus, nosso Pai Celeste, da mesma forma que uma criança corre para os braços do
pai e da mãe quando sente medo.
Josafá e o povo se
puseram a clamar a Deus, invocando sua misericórdia e suplicando sua
intervenção para que pudessem experimentar livramento, pois a situação era
deveras aflitiva.
Sim, a oração é o
caminho para buscarmos nosso Pai Celeste, e a oração feita por Josafá, narrada
nos versículos 5 a 12, contém alguns elementos que devem se fazer presentes
também em nossa oração.
a)
Reconhecimento
da grandeza de Deus (v. 6): Josafá inicia lembrando que o
SENHOR era o Deus de seus pais, ou seja, ele e o povo criam que o mesmo Deus de
outrora continuava cuidando de Seu povo; ele lembra que Deus é o Deus nos céus
(acima de tudo e de todos) domina sobre todos os reinos, e que na Sua mão está
a força e o poder, não havendo quem possa resistir ao Altíssimo. As perguntas
feitas por Josafá não são questionamentos, são apenas um recurso retórico, pois
a resposta era evidente e fazia parte da confissão de fé do rei e do povo. Portanto,
em nossa oração devemos reconhecer a grandeza de Deus, o Eterno Todo Poderoso, a
quem nada é impossível.
b)
Lembrança
dos feitos de Deus (v. 7 primeira parte): na sequência,
Josafá lembra resumidamente o que Deus fez em favor de Seu povo,
concedendo-lhes vitória sobre os povos que habitavam aquelas terras, e que
foram dadas ao povo de Deus. Devemos trazer à memória aquilo que nos pode dar esperança,
como afirmou o profeta Jeremias. Deus fez coisas grandiosas em nosso favor, e recordar
os feitos de Deus nos traz esperança ao coração.
c)
Lembrança
das promessas de Deus (v. 7 parte final): Josafá segue
lembrando a promessa de Deus, de que à posteridade de Abraão pertenceriam para
sempre aquelas terras. Quando nos lembrados das promessas de Deus nosso coração
se enche de esperança, e não sobra muito espaço para medo.
d)
Lembrança
de que Deus ouve os clamores de Seu povo (vv. 8-9): o
rei lembra que o Altíssimo sempre foi o refúgio de Seu povo, em todas as
circunstâncias de angústia, de disciplina, de fome, e que o clamor de Seu povo
sempre seria ouvido. Nossa oração não faria sentido se não tivéssemos a convicção
de que Deus ouve nosso clamor, mas prosseguimos orando porque sabemos que Seus ouvidos
estão atentos à nossa voz e Seus olhos contemplam nossas vidas.
e)
Apresentação
do problema a Deus (vv. 10-11): Josafá passa a
apresentar ao Altíssimo o problema específico que afligia o seu coração e a
todo o povo, causando-lhes temor. É necessário expor a Deus aquilo que nos aflige,
que está nos tirando a paz. Deus sabe de tudo, mas quando falamos demonstramos nossa
confiança nEle e somos confortados por saber que Ele está nos ouvindo atenciosamente
e sabe exatamente o que há de ser feito.
f)
Reconhecimento
de nossa incapacidade para lidar com o problema (v. 12): após
apresentar a Deus a causa do medo e da aflição, Josafá reconhece a sua
incapacidade e de todo o povo para lidar com aquele problema. A força humana
não era suficiente para livrar Judá da destruição, e somente a ação de Deus
poderia modificar aquele panorama. Soberba não tem lugar diante de Deus. Um coração
humilde é agradável ao SENHOR. Reconhecer nossa incapacidade para lidar com o problema
implica em reafirmar nossa dependência para com o Eterno Deus.
g)
Reafirmação
da nossa confiança em Deus (v. 12 final): Josafá termina
reafirmando sua confiança em Deus, dizendo que, apesar do problema ser enorme,
seus olhos e de todo Judá estavam postos no Altíssimo. Nossa confiança em Deus não
está pautada naquilo que vemos, mas, sim, na fé que temos no Altíssimo e em Sua
infinita sabedoria. Orar e entregar tudo nas mãos do Pai é um ato de confiança.
Orar e continuar sofrendo demonstra que não estamos tão confiantes assim na ação
do Eterno. Somente a confiança total no Altíssimo traz paz ao coração e afugenta
por completo o medo.
Quando
o medo nos assalta e quer nos fazer retroceder, devemos correr para junto ao
Pai em oração, e buscar nEle a proteção e a força para superar o temor.
2) DISPOR-SE A OBEDECER ÀS ORDENS DE
DEUS (vv. 13-20)
Após
levantar um clamor a Deus, Josafá e o povo receberam a resposta por meio do
profeta Jeeziel: eles deveriam descer contra os exércitos que estavam a caminho
(v. 16). É claro que essa ordem poderia provocar alguma reação negativa no
povo, afinal, o medo dos exércitos inimigos era muito grande, e provavelmente o
que eles menos desejavam era ter que ficar cara a cara com esses fortes e
numerosos oponentes.
Mas
a ordem de Deus era clara: “descereis contra eles” (v. 16).
Quando
nós buscamos ao SENHOR para nos livrar e orientar, precisamos estar dispostos a
seguir as orientações que Ele nos dará, caso contrário colheremos resultados
indesejados, que poderão nos fazer desanimar, além de nos trazer prejuízos
espirituais e materiais.
O
medo pode nos impedir de dar um passo à frente, e é capaz de nos fazer recuar,
deixando-nos em situação embaraçosa e que nos causa grande sofrimento. Mas se a
ordem de Deus for: “avance”, é necessário avançar.
Quando,
porém, Deus disse: “fique e aguarde”, então não devemos nos precipitar e fazer
aquilo que não nos cabe naquele momento.
A
resposta de Deus nem sempre será exatamente como desejamos. Quando oramos
clamando pela intervenção divina, é bem provável que nosso coração esteja
ansioso por uma resposta do tipo: “não se preocupe, vou cuidar de tudo, você
não precisa sair de seu lugar”. Mas pode ser que Deus diga “vá” ou “fique”.
Podemos percorrer a Bíblia e vamos sempre encontrar Deus dizendo ao seu povo
para ir em frente, partir ao encontro dos adversários em diversas situações,
mas também encontraremos passagens em que Deus claramente ordena que o povo não
prossiga para a batalha.
No
entanto, independentemente de qual seja a orientação recebida, a ordem de Deus
sempre é seguida por uma promessa que traz alívio ao coração. No caso de Josafá
e seu povo, Deus disse: “não temais, nem vos assusteis por causa desta grande
multidão”, e complementou afirmando: “a peleja não é vossa, mas de Deus” (v.
15).
Que
grande alento foi ao povo ouvir essas palavras proferidas por meio do profeta
Jeeziel, que Deus escolheu para ser seu porta-voz àquelas pessoas atemorizadas.
O Altíssimo determinou que marchassem, mas tranquilizou seus corações chamando
para si a peleja. O povo somente precisava obedecer e seguir ao encontro com os
adversários.
Com
efeito, fugir do problema não ajudará a solucioná-lo, pelo contrário, poderá
ser o caminho para nossa queda, para uma derrota humilhante, abalando nossa
estrutura emocional e física.
Devemos,
porém, seguir em obediência a Deus, porque Ele nos instrui para que possamos
ser vitoriosos diante dos exércitos que nos atacam. Não é sábio nem
aconselhável tentar confrontar nossos problemas apenas baseando-nos em nossa
vontade e nos nossos impulsos, é necessário seguir as orientações do Altíssimo
para que a vitória seja alcançada.
Na
passagem, Deus determinou que o povo de Judá saísse ao encontro dos exércitos
inimigos, mas deixou claro que eles não deveriam lutar, pois a batalha era
dEle. Em outras passagens bíblicas vemos a ordem para seguir em frente e lutar,
e há outras ocasiões em que o povo simplesmente não deveria ir, porque não era
o momento e Deus tinha outros propósitos.
No
fim das contas, é tudo uma questão de crer em Deus, como disse o rei Josafá no
versículo 20: “Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus
profetas e prosperareis.”
Quando
cremos em Deus, obedecemos às suas ordens e ficamos com o coração pacificado,
sabendo que dEle vem a melhor resposta.
Se
o que está nos causando medo deve ser enfrentado, Deus nos mandará seguir em
frente e confrontar o problema, pois Ele dará a solução final. Pode ser que Ele
diga que pelejará por nós ou conosco. Mas se não for o momento de partir ao
encontro do que nos causa medo, Deus poderá nos mandar ir por outro caminho, e
Ele será conosco também aí, porque em toda e qualquer circunstância o Pai está
nos guiando.
Assim,
cumpre-nos buscar a Deus, crer nEle e estar dispostos a fazer o que Ele nos
mandar, sem titubear nem questionar as orientações do Pai.
3) LOUVAR A DEUS O TEMPO TODO (vv.
19, 21-22, 26, 28)
Antes
de partir para confrontar os adversários, o rei e o povo adoraram ao SENHOR e O
louvaram (v. 19). Assim que partiram, os levitas iam à frente do exército
louvando a Deus (v. 21). Logo que começaram a cantar louvores, o Altíssimo
confundiu os inimigos, de maneira que eles acabaram se enfrentando uns aos
outros e se mataram mutuamente (v. 22). Após tão grande livramento, o povo
novamente louvou em agradecimento (v. 26), e no retorno à Casa do SENHOR, em
Jerusalém, continuaram louvando com cânticos, festejando o maravilhoso agir de
Deus contra os adversários de Seu povo (v. 28).
É
interessante observar que o povo louvava a Deus mesmo antes de conseguir
qualquer vitória, como um sinal de sua confiança no Altíssimo e na promessa que
Ele acabara de fazer, de que pelejaria contra os inimigos de Judá e os
destruiria.
Por
meio do louvor o povo enaltecia a Deus e O glorificava. A gratidão tomou o lugar
do medo nos corações, e a confiança no Altíssimo lançou fora qualquer dúvida
que poderia existir. Quanto mais louvava a Deus, mais o povo se sentia
encorajado a marchar ao encontro dos adversários, pois a fé ia se fortalecendo
cada vez mais.
Essa
é a atitude a ser adotada pelo cristão sempre que a aflição causada pelo medo
estiver rondando e ameaçando tirar a paz do coração.
É
comum ver pessoas reclamando, lamentando e reforçando o sentimento de medo, mas
nos lábios de quem confia em Deus devem estar sempre palavras de louvor ao
Altíssimo, mesmo quando ainda há muita batalha pela frente, pois Deus é por nós
e nos conduzirá em vitória se caminharmos conforme suas orientações.
Se
Deus nos mandar ir em frente, devemos louvá-lo. Se Deus nos mandar aguardar ou
mudar o caminho, devemos louvá-lo. Se Deus nos mandar lutar, devemos louvá-lo.
E se Deus disser que lutará por nós, devemos louvá-lo.
O
louvor deve estar em nossos lábios independentemente das circunstâncias.
O
rei Josafá determinou que os cantores seguissem à frente do exército e
louvassem a Deus, dizendo: “Rendei graças ao SENHOR, porque a sua
misericórdia dura para sempre” (v. 21). O louvor enchia o coração do
povo de alegria e confiança em Deus. Por meio desse louvor todos eram levados a
lembrar que a misericórdia do SENHOR é infinita, e está para sempre sobre o Seu
povo, ou seja, o cuidado de Deus é contínuo na vida daqueles que O amam, e
nenhum mal será capaz de abalar esse povo, que tem o Deus Eterno à sua frente.
Tendo
partido o exército de Judá ao encontro dos inimigos, tão logo começaram a
louvar ao Altíssimo, Deus confundiu os adversários e os fez lutar entre si, de
maneira que eles mesmos se aniquilaram (vv. 22-23).
Sim,
a Bíblia diz que foi quando os homens de Deus começaram a louvar que Deus agiu
contra os inimigos e pelejou pelo Seu povo.
Na
Bíblia vamos encontrar outros relatos de servos de Deus que superaram o medo e
as adversidades louvando ao Altíssimo. Paulo e Silas foram açoitados com varas e
presos, e estavam em uma situação de grande sofrimento, capaz de causar medo e
frustração, mas na prisão, com o corpo todo machucado, eles oravam e cantavam
louvores a Deus, e então ocorreu um milagre, abrindo-se as portas da prisão e
soltando-se as cadeias de todos os que ali estavam. Foi ali que ocorreu a
conversão do carcereiro. Em meio aos louvores de Paulo e Silas Deus agiu em
favor da família do carcereiro, e na manhã seguinte eles foram libertados do
cárcere (Atos 16.19-40).
E
após receber o livramento de Deus, cumpre-nos continuar louvando e exaltando ao
SENHOR, como fez o povo de Judá, que entoou louvores no local chamado Vale da
Bênção, onde seu a vitória sobre os inimigos, e na Casa do SENHOR, lugar
destinado à adoração ao Altíssimo.
O
louvor nos transforma, fortalece nossa fé, agrada a Deus e atrai suas bênçãos
sobre nossa vida, desde que parta de lábios obedientes, sinceros e tementes ao
SENHOR.
Louvemos
a Deus, e não haverá lugar para o medo em nosso coração.
CONCLUSÃO
O
medo não pode impedir o cristão de prosseguir sua caminhada e testemunhar o
amor de Deus perante o mundo, mas continuamente se levantarão “exércitos” para
nos atemorizar e tentar calar a nossa voz. Da mesma forma, o medo não pode ser
um empecilho ao nosso crescimento pessoal, familiar, profissional e social.
Vamos
nos deparar com desafios constantes, barreiras que parecem intransponíveis,
problemas que aparentam ser insolúveis, situações aflitivas diversas, todavia,
assim como Josafá e o povo de Judá, devemos buscar ao SENHOR, estar dispostos a
obedecer às suas ordens e louvar ao Altíssimo em todo o tempo,
independentemente do que aconteça.
Desta
forma, não apenas receberemos do SENHOR o que Ele tem preparado para nós, como
impactaremos as vidas de outras pessoas por meio do testemunho de fé e
fidelidade glorificando em tudo ao nosso Pai Celeste.
“Porque
Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de
moderação. 8 Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem
do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos
sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus”
(2Tim 1.7-8)
“Em
ti me tenho apoiado desde o meu nascimento; do ventre materno tu me tiraste, tu
és motivo para os meus louvores constantemente. 7 Para muitos sou como um
portento, mas tu és o meu forte refúgio. 8 Os meus lábios estão cheios do teu
louvor e da tua glória continuamente.” (Salmo
71.6-8)
Que
o SENHOR lance fora de nosso coração todo medo, e que nosso caminhar seja de
constante louvor ao Altíssimo.