terça-feira, 2 de junho de 2009

QUEM É DEUS?






Muitas pessoas anseiam por conhecer Deus, saber quem Ele é...




É normal termos as seguintes interrogações:
- como Deus vê as minhas fraquezas e meus tropeços?
- como Deus vê a minha alegria?
- como Deus vê a minha enfermidade?
- como Deus reage quando estou me sentindo perdido?
- como Deus reage quando O adoro, mesmo sendo eu um pecador?
- como Deus vê meu relacionamento com pessoas ainda presas ao pecado?

E muitas outras perguntas que pairam sobre nossas cabeças.

Entretanto, se atentássemos um pouco mais para alguns detalhes das Escrituras, não teríamos essas dúvidas, pelo contrário, saberíamos exatamente como o Senhor age, pensa e nos vê.

Para conhecer a Deus, basta conhecer a Jesus Cristo.

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.” (Jo 14:6-11)

Nesta passagem, Jesus é bastante claro ao afirmar que Ele e o Pai são um só, e que aquele que deseja conhecer ao Pai, conhece-lo-á através do conhecimento de quem é Jesus.

Jesus e o Pai não são diferentes, Eles são iguais em sua essência. Os pensamentos de Deus são os pensamentos de Jesus. As reações de Deus são as reações de Jesus. O amor que Deus manifestou pelo ser humano é o mesmo amor manifestado por Jesus.

Diante da nossa fraqueza e nossos tropeços, Deus tem a mesma reação que Jesus teve diante da mulher que foi pega em adultério (Jo 8:3-11). Ele não nos acusa, e confunde os acusadores, eis que estes também são humanos e falhos. Ele não nos aponta o dedo em riste, pelo contrário, tem misericórdia para nos perdoar e nos aconselhar a seguir o caminho correto.

Diante de nossa alegria, Ele também se alegra, como Jesus se alegrou ao participar de uma festa de casamento, e fez um milagre (conversão da água em vinho) para que a alegria dos noivos, dos anfitriões e convidados não fosse estragada (Jo 2:1-10). As festas de casamento naqueles tempos duravam 7 (sete) dias, nos quais as pessoas se alegravam, cantavam e dançavam. Jesus participou dessa alegria, e com certeza não ficou em algum canto com a cara amarrada, apontando os pecados das pessoas e proferindo julgamentos contra os que também se alegravam. Aquele que pensa que Deus se compraz em ver fisionomias fechadas, carrancudas, estão enganados, pois a alegria saudável dos filhos é agradável ao Pai. O maior motivo de alegria é estar na presença de Deus (Sl 16:11).

Diante de nossa enfermidade, Deus sente compaixão e deseja nos abençoar para que sejamos curados, assim como Jesus sentiu compaixão do leproso que, humildemente, afirmou: “Senhor, se quiseres podes tornar-me limpo”, e Jesus disse: “Quero; sê limpo”, e o homem foi curado no mesmo instante (Mt 8: 1-3).

Quando estamos sem rumo, perdidos, em busca de uma direção, Deus se compadece de nós e quer nos amparar, assim como Jesus, olhando para a multidão que o seguia e que estava faminta, teve compaixão, operou curas entre os enfermos e providenciou a multiplicação dos pães e peixes para lhes dar de comer (Mt 9: 35-38; 14: 14-21).

Quando adoramos ao Senhor, mesmo sendo pecadores, Ele reage como Jesus diante da pecadora que ungiu Seus pés (Lc 7: 37-50), pois Ele vê o coração, a humildade, e perdoa os pecados, aceitando nossa adoração, sabendo que é sincera.

E quando nos relacionamos com pessoas cujas vidas não estão de acordo com a Palavra de Deus, pois vivem na contra-mão do que ensinam as Escrituras? O que será que Deus pensa? Bem, lembremos que Ele próprio, enquanto esteve nesta terra como homem (Jesus), andou entre essas pessoas, chamando-as ao arrependimento, buscando recuperá-las, e não se importando com o moralismo barato da sociedade que exclui essas pessoas do convívio social, negando-lhes o direito à dignidade e a terem uma nova chance de recomeçarem (Mt 9: 10-13). Não significa sentar à roda dos escarnecedores e rir de seus pecados, mas anunciar-lhes que existe uma saída, não tomando parte da discriminação que o restante da sociedade pratica.

Veja bem, Jesus não pactuava com os pecados das pessoas. Em todas as oportunidades em que Ele curava ou libertava alguém, Ele sempre dizia: “Vá e não peque mais”. Jesus não amava os pecados das pessoas, mas amava profundamente os seres humanos, tanto que agia sempre de modo inclusivo, atraindo as pessoas através do amor, da bondade, da benignidade, e lhes ministrava a mensagem do Reino de Deus, buscando despertar nelas o arrependimento e o desejo por uma mudança de vida.

A Escritura diz que Deus não faz acepção de pessoas. Jesus nunca fez. Mas aqueles que amam mais a seus próprios pecados do que a Deus, e não querem dar ouvidos à voz do Senhor, são entregues às suas paixões infames e sofrerão a ira de Deus (Rm 1:18-32). Jesus disse ao jovem rico o que ele precisava para chegar ao Reino de Deus, mas o jovem não quis renunciar à sua riqueza. Jesus se entristeceu, entretanto, o jovem fez sua escolha, e por isto foi deixado no estado em que ele próprio escolheu para si (Mc 10:17-25).

Enfim, todo aquele que deseja conhecer profundamente a Deus, deve se empenhar em conhecer a Jesus Cristo. Não há outro caminho. Qualquer um que pregue um Deus diferente de Jesus Cristo, está blasfemando!

Os Evangelhos apresentam a pessoa de Jesus Cristo, seus sentimentos, seus pensamentos, sua conduta, e em nada se diferencia do Pai, porque ambos são um.

Veja como Jesus caminhava, como Ele tratava as pessoas, como Ele se relacionava com a criação, como Ele era manso, compassivo, perdoador, sincero, agradável, nunca preso a formalismos, legalismos e tradicionalismos.

Se você se sente desprezado, marginalizado, excluído, desvalorizado, olhe para Jesus e saiba que Ele não age como age o mundo: Ele ama você profundamente, tanto que entregou Sua própria vida para que você pudesse ser salvo. Ninguém faria isso por você, mas Deus fez.

Estude os Evangelhos, e conheça o verdadeiro Deus Vivo, na pessoa de Jesus Cristo.

José Vicente Ferreira

2 comentários:

  1. Ze ficou lindo que Deus abençõe!!!!!!!!!!!!

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  2. Não sou crente nem pertenço a nenhuma dessas denominações, porém, amei a sua postagem. Serve para todos aqueles que desejam acertar o máximo possível na vida!
    Parabéns!

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