MATEUS 12.33-37
Os cristãos têm um desafio
bastante grande neste mundo, que é o de serem testemunhas de Jesus Cristo. Para
isso, necessitam abandonar conceitos que o mundo ensina, para poderem viver
conforme os ensinamentos do Mestre. Não é possível dizer que somos discípulos
de Jesus se não assimilamos e vivemos o que Ele ensinou e continua ensinando.
O problema é que, infelizmente,
vemos um mundo onde a ausência de Deus nos corações parece aumentar
significativamente, pois a maldade cresce, a falta de amor ao próximo é algo
comum, a desonestidade se torna uma forma “natural” de crescer materialmente, a
falta de respeito para com as pessoas atinge níveis alarmantes, o desprezo do
ser humano pelo próprio ser humano toma proporções gigantescas e nesse panorama
os cristãos deveriam ser notados justamente por terem uma postura radicalmente
contrária aos valores deste mundo caído.
Os noticiários, porém, nos dão
conta de que pessoas identificadas como cristãs estão envolvidas em escândalos
sexuais, financeiros, corrupção, jogos de poder, e a mídia faz questão destacar
a religião dos envolvidos, afirmando serem líderes evangélicos, o que vem se
caracterizar como uma vergonha ao Evangelho de Cristo.
Mas longo dos holofotes, os
cristãos comuns, que não estão em posições que envolvam publicidade como os
políticos, também agem de forma a se tornarem motivo de ataques à Igreja de
Cristo, porque se denominam cristãos evangélicos, frequentam igrejas, dão seus
dízimos, exercem funções nas igrejas, mas no dia a dia agem como incrédulos, às
vezes pior do que ateus, dando um testemunho negativo da fé evangélica.
Na passagem lida, Jesus ministra
uma série de ensinamentos sobre o modo de vida do cidadão do Reino. Esses
ensinamentos contrariavam o modo de vida dos líderes religiosos da época. Havia
muita ênfase na religiosidade baseada em aspectos exteriores, porém Jesus
ensinou que religiosidade não é a marca dos filhos de Deus, mas sim um caráter
transformado.
Trata-se de ensinamentos que não
se aplicavam apenas aos homens daquele tempo, mas, pelo contrário, cabem
perfeitamente nos dias atuais, a todos os cristãos, assim consideradas as
pessoas que afirmam crer em Jesus como seu Senhor e Salvador e frequentam uma
igreja evangélica.
Aliás, nos dias atuais, onde a
Igreja parece não fazer mais tanta diferença neste mundo, esse ensinamento de
Jesus toma contornos de maior gravidade e necessidade, pois a Igreja precisa
despertar, visto que se aproxima o tempo em que Jesus voltará para buscar todos
aqueles que Lhe pertencem.
1)
Somos identificados pelos nossos
frutos
Naqueles dias havia muita
religiosidade por parte dos líderes judeus. Eles ensinavam ao povo de maneira
incorreta, pois tentavam levar as pessoas a terem o seu tipo de procedimento. Eles
se preocupavam com aparências, com o exterior, com a observância de regras
puramente, mas sua vida não era um culto verdadeiro a Deus, antes, cultuavam a
si mesmos.
Esses homens ensinavam a Lei de
Deus apenas como um conjunto de regras a serem seguidas, iam às sinagogas para
ensinar às pessoas e adorar a Deus, mas seu culto era vazio, pois não havia
temor ao Senhor, eles não atentavam para o fundamento dos mandamentos de Deus.
Essa falsa espiritualidade é
claramente observada na forma como esses líderes reagiam diante da pregação e
dos sinais de Jesus.
Nos versículos 1 a 5 os fariseus criticaram os discípulos de Jesus por
terem colhido espigas para saciar sua fome em um sábado. Para eles, a
observância da letra da Lei era mais importante do que prover o sustento ao ser
humano. A Lei era mais importante do que a vida.
Nos versículos 6 a 11 fica mais evidente a falsa espiritualidade desses
homens, pois eles estavam na sinagoga, onde Jesus ministrava ensinamentos, e
era sábado. Jesus curou um homem que tinha a mão atrofiada, e ensinou que o
objetivo de Deus ao estabelecer o sábado não era atribuir um fardo aos humanos,
e que a base da Lei era o amor, portanto, uma verdadeira espiritualidade
envolvia não apenas o cumprimento da letra da Lei, mas da sua essência. Aqueles
líderes achavam que Deus se importava mais com a Lei do que com o ser humano.
Após essa cura, os fariseus e os
escribas planejavam matar Jesus.
Ora, isso se deu logo após terem prestado culto a Deus na sinagoga, deixando
claro que a religiosidade demonstrada durante o culto era superficial, não
havia adoração verdadeira a Deus, tratava-se de algo apenas ritualístico e que não
produzia efeitos naquelas pessoas, pois era de se esperar que após o culto
estivessem com seus corações pacificados, mas não foi isso que demonstraram.
Nos versículos 22-32, após Jesus ter curado um homem que era surdo,mudo
e possuído de demônio, esses líderes religiosos acusavam Jesus de fazer tais
sinais pelo poder de Belzebu, o maioral dos demônios, cometendo uma blasfêmia contra o Espírito Santo.
Os mesmos lábios que louvavam a
Deus na sinagoga, nas orações e nos ensinamentos das Escrituras, estavam
cometendo o pecado da blasfêmia, acusando o Filho de Deus de agir movido pelo
poder de Satanás, e não pelo poder de Deus.
Os frutos produzidos por esses líderes
religiosos denunciavam sua hipocrisia e evidenciavam que eles não haviam
compreendido a Palavra de Deus, ela não fazia morada em seu coração.
Em diversas outras passagens,
Jesus destacou que aqueles homens eram fingidos, que sua vida não correspondia
ao que eles ensinavam, que eles buscavam glória própria, queriam ser
beneficiados e para isso passavam ao povo uma imagem falsa, tentavam levar as
pessoas a acreditarem que eles eram homens piedosos, tementes a Deus, perfeitos
em seus caminhos e no cumprimento dos mandamentos de Deus, quando na verdade
não passavam de falsos mestres e falsos profetas.
Jesus disse que eles eram como
sepulcros caiados, bonitos por fora e cheios de podridão por dentro. Enfim,
Jesus desmascarou esses líderes, denunciando os frutos maus que eles produziam.
Em contrapartida, Jesus ensinou quais
deveriam ser os frutos da vida de quem tinha a verdadeira intenção de servir a
Deus, de quem era cidadão do Reino. Ele ministrou curas e libertação, demonstrando
que deve haver cuidado para com as pessoas necessitadas; ensinou as virtudes
que estão ligadas às bem-aventuranças; falou sobre a necessidade de termos como
prioridade a busca de uma espiritualidade verdadeira, não trocando as coisas
eternas por coisas passageiras; Ele falou sobre a prática do perdão, do amor,
da generosidade; sobre a necessidade de sermos humildes, de nos analisarmos a
nós mesmos e mantermos nossa visão clara para enxergarmos nossos erros e
podermos auxiliar nossos irmãos em suas fraquezas.
Jesus deixou claro que o que
demonstra se uma pessoa ama a Deus e O serve são os frutos vistos no seu dia a
dia. Aparências podem enganar aqueles que olham de maneira superficial, mas os
cristãos são chamados a não levar uma vida de aparências, antes, devem evidenciar
no seu proceder uma espiritualidade
verdadeira, pautada nos valores do Reino.
Deus nunca se agradou do culto de
aparência. Em Isaias 1.11-20 podemos
ver Deus exortando o Seu povo neste sentido, porque as pessoas Lhe prestavam
culto, ofereciam holocaustos, entoavam louvores, observavam as festas previstas
na Lei, mas tudo isso era superficial, limitava-se aos momentos de culto e era
feito de forma mecânica, por mero ritualismo, sem que houvesse derramamento da
alma perante o SENHOR, enquanto no dia a dia agiam como se não conhecessem a
Deus e aos Seus mandamentos.
Hoje, a exemplo do que ocorria
nos dias de Jesus, continuam a existir pessoas que se intitulam cristãs, que
levam uma vida de religiosidade, mas não produzem frutos compatíveis com a fé
evangélica, pelo contrário, sua vida não glorifica a Deus porque seus atos
depõem contra o Evangelho.
Assim como os escribas e fariseus,
logo após prestarem culto a Deus, já pensavam em matar Jesus, muitos cristãos
nem bem saem de Igreja e já começam a fazer coisas totalmente contrárias à fé
que professam.
Durante o culto louvam a Deus de
uma forma que aparenta profunda espiritualidade, até mesmo choram, transmitem
às pessoas à sua volta uma impressão de que estão em perfeita comunhão com o
Pai, oram com fervor, abraçam os irmãos, gritam “glória a Deus”, enfim, agem como
se fossem crentes exemplares, superespirituais.
No seu dia a dia, porém, procedem
como se não conhecessem a Palavra de Deus, como se apenas aos domingos tivessem
que ser espirituais, e no restante da semana pudessem ser carnais.
Trata-se de uma espiritualidade
vazia, falsa, que se traduz em um autoengano, pois o cristão que assim age
pensa que está agradando a Deus, mas na verdade está muito longe de fazer a
vontade do Pai, está caminhando na direção oposta.
Há lideres cristãos que passam ao
povo uma imagem de supersantos, de pessoas que possuem um relacionamento
especial com Deus, e com isto conseguem atrair multidões, porém seus frutos não
são coerentes com a Palavra de Deus, pois buscam a gloria própria, aproveitam-se
da ingenuidade e boa-fé dos crentes para obterem vantagens pessoais, são como
aqueles homens que Jesus criticou durante Seu ministério.
Os maus frutos produzidos pelas árvores ruins são maledicência, divisões,
inveja, legalismo, moralismo, arrogância, egoísmo, avareza, desonestidade,
mentira, deturpação da verdade, oposição ao ensino da Palavra de Deus em sua
forma autêntica, insubmissão, desobediência, intolerância, discriminação e
muitos outros.
Já os bons frutos se revelam na
vida de amor, solidariedade, humildade, perdão, generosidade, misericórdia, e outras
virtudes provenientes de nossa relação com Deus.
Como tem sido nossa vida? Temos
produzidos frutos bons, coerentes com os ensinos de Jesus, ou nos assemelhamos
aos líderes religiosos dos tempos de Jesus, que louvavam a Deus com seus
lábios, mas seus corações estavam voltados às coisas deste mundo? Que tipo de
árvore somos nós?
2)
Nossos frutos são conforme o tesouro
que guardamos em nosso coração
A forma como conduzimos nossa
vida é a expressão do nosso caráter, reflete o que está em nosso interior. Jesus
disse que a árvore boa produz bons
frutos, e a ruim, maus frutos. Lembro
que no sítio onde meu sogro trabalha há muitas árvores frutíferas, mas há
algumas que nunca dão bons frutos. Há mangueiras de vários tipos, e em duas
delas os frutos sempre são ruins, embora exteriormente seja bonitos e vistosos.
Nem convém perder tempo procurando frutos nessas árvores, porque somente
colhemos decepção.
Jesus complementou dizendo que o homem bom tira coisas boas do bom tesouro de
seu coração, mas o homem mau, cujo coração é mau, só produz frutos coerentes
com o que está em seu coração.
A palavra tesouro é empregada
porque se trata daquilo que recebe valor da pessoa que o cultiva, é guardado
como algo valioso, muitas vezes escondido de outras pessoas.
Jesus revela que falamos e agimos
conforme aquilo que enche nosso coração, conforme o que temos de mais abundante
em nosso interior, nossa riqueza, o que entesouramos e guardamos para que os
outros não vejam.
Em outra passagem (Marcos 7.21-23), Jesus diz que os diversos
males produzidos pelo ser humano têm origem naquilo que está em seu coração:
“Porque
de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a
prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias,
o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos
estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” (Marcos
7.21-23)
Um homicida pode parecer uma boa
pessoa, até que aquilo que está em seu coração vem à tona e ele revela sua
verdadeira identidade. Um invejoso pode aparentar ser alguém confiável, porém
em dado momento o tesouro de seu coração se tornará conhecido, pois suas ações
serão compatíveis com o que guarda em seu interior, e não com suas belas
palavras.
Por esta razão, ainda que tentemos
aparentar ser bons, religiosos, podemos passar essa imagem por algum tempo, mas
logo nossas obras vão denunciar quem realmente nós somos. Nossa verdadeira
imagem é a que corresponde ao que está em nosso interior, e é impossível fingir
o tempo todo, nos enganar o tempo todo.
Assim, uma pessoa cujo coração é
egoísta não tem como demonstrar solidariedade para com seu próximo. Uma pessoa
cujo coração está nas coisas materiais não terá desprendimento, e ofertar
generosamente para a Obra de Deus ou para amenizar o sofrimento alheio será
algo fora de cogitação.
Os líderes religiosos daquele
tempo faziam o possível para se mostrarem bons, piedosos, sábios, todavia a sua
intenção não valia nada, porque a sua essência era bem diferente daquilo que
pretendiam aparentar. Eles talvez até acreditassem no que diziam, mas isso não
os favorecia em nada, porque uma pessoa pode estar sinceramente enganada, e com
isto jamais conseguirá agradar a Deus.
Nossa conduta diária vai
demonstrar o que está em nosso coração. Nossos frutos corresponderão ao tesouro
que guardamos dentro de nós. E por mais
que tentemos disfarçar e enganar as pessoas, é certo que de Deus não podemos
esconder nada, pois Ele conhece o mais profundo de nosso ser, conforme o Eterno
nos diz por meio do profeta Jeremias:
“Enganoso
é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o
conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto
para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações.”
(Jeremias 17.9-10)
Assim, ainda que nós mesmos
tenhamos dificuldades em sondar nossos corações e admitir o que há de mal em
nosso interior, devemos saber que Deus sabe exatamente o que pensamos e qual é
o tesouro que guardamos no coração. Ele sabe retribuir a cada um conforme suas
obras, e de Deus nada conseguimos esconder.
Os fariseus e demais líderes
religiosos daquela época conseguiam enganar as pessoas, mas Jesus conhecia seus
corações, sabia de suas intenções, e não podia ser ludibriado pela encenação
que eles faziam.
Temos que lembrar que nossos
corações estão expostos diante de Deus. E nossos frutos demonstram quem nós
realmente somos. Caso estejamos nos enganando, é hora de darmos um basta nisso
e reconhecermos que precisamos de uma transformação verdadeira e profunda, para
que o tesouro guardado em nosso coração não seja um conjunto de valores deste
mundo, que ensina o que desagrada a Deus, mas seja o amor de Deus.
Sim, o maior tesouro que devemos
guardar em nosso coração é o Eterno Deus.
3)
Precisamos de um coração
transformado para produzir bons frutos
A Palavra de Deus declara que o
coração do homem é enganoso e perverso (Jeremias
17.9), portanto, inclinado ao mal.
Paulo, apóstolo de Cristo, fez a
seguinte afirmação:
“Porque
eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o
querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que
quero, mas o mal que não quero, esse pratico.”
(Romanos 7:18-19)
O mesmo Paulo, invocando passagem
do Antigo Testamento, ainda disse que “não há justo, nem sequer um. Não há quem
entenda; não há quem busque a Deus.” (Romanos 3:10-11)
Vemos, portanto, que não há ser
humano cujo coração seja originalmente bom.
Como, então, podemos ter uma vida
conforme Jesus ensinou, produzindo bons frutos? Se o coração humano é inclinado
ao que não agrada a Deus, de que forma poderemos fazer algo que seja bom o
bastante para que Deus seja glorificado por nossas vidas?
Diante dessa realidade, podemos
pensar: é possível que uma árvore ruim, que produz frutos conforme a sua
natureza, se transforme em árvore boa e produza bons frutos?
A resposta é afirmativa. Sim, isso
é possível. Aliás, não apenas é possível, como aconteceu conosco. Todo ser
humano, antes de ser alcançado pela Graça salvadora de Deus, é escravo de sua
natureza caída e, por mais que tenha em si alguma bondade, jamais será
suficiente para produzir frutos que agradem a Deus, pois estes são contaminados
pelo pecado.
Assim, para que possamos produzir
bons frutos é necessário que sejamos transformados. Não se trata de uma
transformação exterior, em nossa aparência, mas profunda, em nosso coração.
Essa transformação se dá pelo novo
nascimento, produzido pelo Espírito Santo de Deus, crucificando nossa velha
natureza e nos transformando em novas criaturas, lavadas pelo Sangue do
Cordeiro Eterno, Jesus Cristo.
A partir do novo nascimento,
somos habilitados a sermos árvores boas, porque a seiva que nos alimenta é o
Espírito Santo. Jesus disse: “mas aquele que beber da água que eu lhe der
nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte
de água que jorre para a vida eterna” (João 4.14). E “quem
crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva” (João
7.38).
Essa fonte de água a jorrar para
a vida eterna, e esse rio de água viva que fluirá de nosso interior, é o
Espírito Santo nos enchendo com Sua presença e transformando nosso ser, a fim
de que sejamos habilitados para toda boa obra em Cristo Jesus.
Com nossa própria força e
baseando-nos em nosso entendimento não temos como produzir bons frutos aos
olhos de Deus, pois Jesus disse: “sem mim nada podeis fazer” (João
15.5). Nós precisamos de Jesus Cristo para sermos boas árvores, caso contrário,
continuaremos produzindo frutos maus. Precisamos ser arrancados do solo
infértil da incredulidade e do pecado, para sermos plantados junto ao ribeiro
de águas limpas e revigorantes que nos renovará e fará dar frutos em todo o
tempo, conforme é dito por intermédio do profeta Jeremias:
“Bendito
o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a
árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não
receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão,
não se perturba, nem deixa de dar fruto.”
(Jeremias 17.7.8)
Não precisamos de religiosidade
nem de moralismos vãos. Não precisamos de legalismo nem de sacrifícios.
Precisamos unicamente entregar nossa vida inteiramente a Jesus Cristo, sendo lavados
em Seu Sangue, purificados de nossos pecados, regenerados pelo Seu Espírito,
pois desta forma nossa vida glorificará a Deus continuamente.
CONCLUSÃO
Somos cristãos, pois professamos
fé em Jesus Cristo. Todavia, necessitamos fazer uma auto análise para sabermos
se nosso coração está cheio da Graça, do Amor e da Palavra de Deus, ou se o
tesouro ali guardado consiste em valores deste mundo caído.
O tesouro que guardamos em nosso
coração define os frutos que vamos produzir durante nossa caminhada e o testemunho
que daremos diante do mundo.
O Eterno deve ser o nosso
Tesouro.
Cabe a nós a responsabilidade de
nos humilharmos diante de Deus, reconhecendo nossa fraqueza e nossos defeitos,
a fim de clamarmos que o Espírito Santo nos inunde com Seu poder, revigorando
nosso ser, transformando-nos em árvores frondosas e frutíferas, para a glória
de Deus.
“Se
te converteres ao Todo-Poderoso, serás restabelecido; se afastares a injustiça
da tua tenda e deitares ao pó o teu ouro e o ouro de Ofir entre pedras dos
ribeiros, então, o Todo-Poderoso será o teu ouro e a tua prata escolhida.”
(Jó 22.23-25))
“Mas
o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a
bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há
lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e
concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.”
(Gálatas 5.22-25)
Que o Espírito Santo de Deus
transforme cada um de nós em árvores boas, frutíferas, com frutos vistosos e
que glorifiquem a Deus.
José Vicente
22.01.2017
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