TEXTO BASE: NÚMEROS 23.13-26
O panorama
desenhado no contexto em está inserida a passagem lida revela que Israel
estava, naquele momento, em sua segunda peregrinação pelo deserto rumo à Terra
Prometida. O povo já havia chegado às portas de Canaã, porém, ante sua
incredulidade e falta de confiança em Deus, sua entrada na terra foi impedida
pelo SENHOR, que determinou que continuassem no deserto até que a próxima
geração tivesse condições de receber o cumprimento da promessa de uma terra
abençoada.
Durante essa
peregrinação, Israel tinha que passar por territórios ocupados por diversos
povos, e estes não nutriam simpatia pelo povo de Deus. Muitos temiam Israel por
ser numeroso, e como havia muitos conflitos envolvendo a posse de terras
naquele tempo, pensavam que os hebreus tentariam tomar suas propriedades.
Assim, esses povos enviavam suas tropas para pelejar contra Israel, mas
acabavam derrotados, e então Israel tomava posse de suas terras, como
registrado no capítulo 21.
Quando Israel
se acampou nas campinas de Moabe, Balaque, que era rei dos moabitas, teve
grande medo, pois sabia como os amorreus e outros povos haviam sido derrotados
por Israel, e tinha consciência de que não teria chance de vencer uma batalha
contra esse povo. Por esta razão, resolveu chamar um profeta de nome Balaão, a
fim de que este amaldiçoasse ao povo de Israel, pois julgava que, assim,
conseguiria obter vitória.
Após ser
advertido duas vezes por Deus, Balaão foi atender ao chamado de Balaque, mas
afirmou que somente falaria aquilo que o SENHOR lhe determinasse.
Balaque levou
Balaão a três lugares diferentes, de onde era possível avistar o povo de
Israel, a fim de que ele lançasse sobre eles uma maldição, mas nas três
oportunidades Balaão não conseguiu amaldiçoar a Israel, antes, proferiu bênção
sobre o povo, provocando a ira de Balaque, que mandou Balaão voltar para sua
terra.
A história
relatada nos capítulos 22 a 25 de Números tem muitos ensinamentos a nos
transmitir, mas vamos, aqui, destacar apenas alguns deles:
1) O POVO DE DEUS É UM POVO ABENÇOADO (cap. 23.20)
Quando Balaque
chamou Balaão, sua intenção era de que o profeta amaldiçoasse a Israel e,
assim, o povo ficasse fraco e não pudesse resistir ao exército dos moabitas,
porém Balaão, não tendo como amaldiçoar a Israel, proferiu as seguintes
palavras:
“Eis
que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar.” (v.
20)
Balaão falou
de uma verdade que está firmada desde os tempos antigos: Deus abençoou o Seu
povo, e não há quem possa revogar essa bênção.
Muitos anos
atrás, quando Deus chamou Abraão para formar o Seu povo, o SENHOR abençoou a
Abraão e à sua descendência, prometendo que esta seria numerosa, forte, e que
seriam benditos todos os que abençoassem Abraão e sua descendência, e malditos
os que os amaldiçoassem (Gênesis 12.1-3).
Em diversas
outras ocasiões no Livro de Gênesis veremos Abraão sendo abençoado, bênçãos
estas que se estenderiam à sua descendência. Deus prometeu que a descendência
de Abraão possuiria a terra de Canaã, tomaria as cidades dos inimigos e nela (sua
descendência) seriam benditas todas as nações da terra.
Portanto, a
bênção impetrada por Deus sobre Abraão alcançou toda a sua descendência, não
apenas na época de sua vida, mas todas as gerações posteriores.
Israel era
descendência de Abraão. Ele gerou a Isaque, o filho da promessa; este gerou a
Jacó, escolhido por Deus para prosseguir na linhagem do povo eleito, e que teve
seu nome mudado pelo SENHOR para Israel. Deus repetiu para Israel as palavras
de bênção que havia dito a Abraão (Gn.
28.13-15).
Assim, aquele
povo que peregrinava no deserto em busca de Canaã contava com a bênção de Deus
sobre si, a bênção que havia sido dada a Abraão centenas de anos antes, e que
homem nenhum jamais teria o poder de revogar, ainda que quisesse. Balaão bem
que tentou, mas não lhe foi possível, pois ele sabia que não podia contender
com o Altíssimo.
A mesma bênção
que Deus impetrou sobre Abraão e sua descendência chegou até nós, Igreja de
Cristo. Alguém poderá dizer: “mas de que forma isso se deu, se nós não
somos israelitas, não somos judeus, não somos descendência genealógica de
Abraão?”.
Ora, a
promessa feita a Abraão, como já dissemos, se estendeu a toda a sua
descendência, mas não se trata apenas da descendência genealógica, envolve
aqueles que têm fé no Altíssimo e no Messias como tinha Abraão, e é aí que nós
estamos inseridos.
“É o caso de Abraão, que creu
em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de
Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os
gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os
povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão.” (Gálatas 3.6-9)
A Escritura é
muito clara ao afirmar que os da fé, ou seja, os que creem em Deus, o
Altíssimo, e em Jesus Cristo, Seu Filho Unigênito, são filhos de Abraão e com
ele são abençoados. Portanto, aquelas bênçãos que Deus impetrou sobre Abraão
estão sobre nós, os que cremos.
Mas temos,
ainda, o privilégio de sermos abençoados por Deus por meio de Alguém que é
infinitamente maior do que Abraão: Jesus Cristo. Assim diz a Palavra:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos
abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;” (Efésios 1.3)
Portanto, não
bastasse sermos abençoados com Abraão, somos abençoados em Cristo, o Filho de
Deus.
Mas em que
consistem essas bênçãos? As bênçãos de Deus são muitas, porém vamos destacar
algumas que nos são evidenciadas pelo texto que lemos e também por Efésios 1.
1.1 A BÊNÇÃO DA PROTEÇÃO (Cap. 23.23)
“Pois
contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo
se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem realizado!”
Balaão afirmou que contra o povo
de Deus não há mandinga, macumba, feitiçaria que funcione, porque Deus é o protetor
desse povo, e contra Deus não existe poder capaz de lutar e prevalecer.
Deus sempre mostrou, ao longo da
história, que estava junto ao Seu povo para ampará-lo e protegê-lo, derrubando
tudo o que se opunha a Israel e provendo a proteção nos momentos de dificuldade.
Vemos Deus protegendo Seu povo na
saída do Egito, quando o exército egípcio saiu em perseguição a Israel e foi
tragado pelo mar; Deus protegeu Seu povo de ficar perdido no deserto, providenciando
colunas de fogo à noite para aquecê-los e iluminá-los, e de nuvens que ia à
frente para guiá-los durante o dia.
Deus protegia Seu povo contra os
adversários e os perigos do deserto.
Hoje, muitos crentes vivem com
medo do diabo, com medo de pragas que outros possam rogar-lhes, ou de
feitiçarias, simpatias, etc. Cristãos que acreditam que possam ser afetados por
mau olhado, que têm medo até de tocar em algum objeto que seja de uma pessoa
envolvida com feitiçaria ou coisa parecida.
Ora, nós temos o Altíssimo como
nosso protetor. Nada nem ninguém pode nos atingir, a menos que o SENHOR
consinta. Contra o povo de Deus não existe feitiçaria que prevaleça.
O Salmo 121 expressa de forma maravilhosa essa verdade:
“ELEVO os olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu
socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra. Ele não de permitirá que teus
pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem
dorme o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra
à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite a lua. O SENHOR
te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua saída e
a tua entrada, desde agora e para sempre.”
João, apóstolo de Cristo, também
falou da proteção que recebemos do SENHOR:
“Sabemos que todo aquele que é
nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda,
e o Maligno não lhe toca.” (1
João 5.18)
Jesus Cristo nos guarda e não
permite que o Maligno nos toque de nenhuma forma, portanto, não precisamos
viver atemorizados, como se estivéssemos desamparados, pois Aquele que nos
guarda é poderoso para derrubar por terra todos os ataques do maligno.
Deus guarda nossa vida, nossa
família, nossa casa, de maneira que, confiando nEle, estamos seguros. O que
muitas vezes nos prejudica é nossa falta de fé, que nos leva a viver
atemorizados, não crendo que o Altíssimo possa nos livrar dos perigos deste
mundo, mas Ele pode e, com certeza, assim o fará para aqueles que nEle buscam
refúgio.
1.2 A BÊNÇÃO DO SUSTENTO (24.7)
“Águas
manarão de seus baldes, e as sua sementeiras terão águas abundantes;”
Deus prometeu
sustentar Seu povo e sempre cumpriu Sua Palavra. Enquanto caminhavam no
deserto, tiveram sede. Então Deus mostrou onde poderiam encontrar água em
abundância. Quando tiveram fome, Deus enviou o maná, o pão do céu, e todos os
dias eles se alimentavam.
Deuteronômio 29.5
revela que durante os quarenta anos de peregrinação do povo no deserto, Deus não
permitiu que suas vestes se envelhecessem nem que suas sandálias se desgastassem.
Em Sua Palavra, Deus promete
sustento com fartura aos que O temem e se mantêm fiéis ao SENHOR.
"Temei ao SENHOR, vós, os
seus santos, pois nada falta aos que o temem." (Salmos 34 : 9)
“Fui moço e já, agora, sou velho,
porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” (Salmos
37.25)
Muitos cristãos ficam
demasiadamente preocupados, aflitos, ansiosos quanto ao dia de amanhã, com
relação ao sustento. Em momentos de dificuldades a ansiedade cresce, e parece
que as pessoas se esquecem de que servem a um Deus provedor, que não deixa
faltar o essencial aos Seus filhos.
Jesus falou sobre essa ansiedade
humana, e reafirmou o cuidado divino para conosco:
“E
disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela
vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes. Considerai
os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os
alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves? E qual de vós, sendo
solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura? Pois, se nem ainda podeis
as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras? Considerai os
lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda
Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. E, se Deus assim
veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a
vós, homens de pouca fé? Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que
haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque as nações do mundo buscam
todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o
reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não temais, ó
pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.” (Lucas
12.22-32)
Assim, somos chamados a confiar
em Deus, porque Ele sabe de nossas necessidade e não deixará que nada nos
falte.
1.3 A BÊNÇÃO DE UMA VIDA VITORIOSA (24.8)
“Deus tirou do Egito a Israel,
cujas forças são como as do boi selvagem; consumirá as nações, seus inimigos, e
quebrará seus ossos, e, com as suas setas, os atravessará.” (24.8)
Deus concedeu a Israel vitória sobre
seus inimigos. No capítulo 21 de
Números são relatadas algumas dessas vitorias, e no capítulo 24.8 Balaão reafirma a bênção que Deus concede ao seu
povo, de derrotar os inimigos.
Nós, Igreja de Cristo, temos três
inimigos que constantemente nos assediam e tentam nos derrubar: o mundo, a carne e o diabo.
O mundo não é a
criação de Deus, antes, é o sistema de oposição a Deus. É esse sistema que
prega uma filosofia totalmente contrária à Palavra de Deus, que vive em
rebeldia contra o SENHOR, que ensina a desobediência, a imprudência, a
insensatez.
O mundo ensina a buscar seus objetivos a qualquer preço,
não se reprimir, deixar de lado princípios morais e partir para a realização de
tudo quanto se deseja, não importe o que se tenha que fazer para chegar lá. O
mundo incentiva a mentira, a trapaça, o adultério, a fornicação, a exploração
da sensualidade, a embriagues, o litígio, etc.
Não há como servir a Deus e manter amizade com o mundo e
sua filosofia decaída. Jesus disse que não há possibilidade de servirmos a dois
senhores (Mateus 6.24). A Palavra
nos adverte quanto a querer manter comunhão com o mundo:
“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus?
Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago
4.4)
“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o
mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não
procede do Pai, mas procede do mundo.” (1 João 2.15-16)
A carne é a
nossa natureza pecaminosa, nossa inclinação para o pecado. A carne milita
contra o Espírito e procura fazer a nossa própria vontade, não a vontade de
Deus.
Paulo, apóstolo de Cristo, falou sobre o conflito que há em
nosso ser:
“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem
algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.” (Romanos
7.18-19)
Essa é a nossa realidade: o Espírito nos orienta a fazer a
vontade do Pai, mas nossa inclinação pecaminosa tenta nos levar para longe dos
propósitos de Deus.
Por fim, o diabo
é aquele que rege esse mundo como sistema de oposição a Deus. É o diabo que
dissemina a cultura abraçada pelo mundo, que procura afastar as pessoas do
caminho de Deus, que tenciona levar as pessoas aos vícios, à escravidão, à
perdição.
“30 Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste
mundo, e nada tem em mim;” (João 14.30)
Porém, o Altíssimo nos concede vitória sobre esses três
inimigos, por meio de Jesus Cristo, Aquele que venceu e com quem somos
vitoriosos.
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis
aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16 : 33)
“Filhinhos, vós sois
de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em
vós do que aquele que está no mundo.” (1 João 4.4)
“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a
vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele
que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (1 João 5.4-5)
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em
derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes
na fé” (1 Pedro 5.8-9)
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio
daquele que nos amou.” (Romanos 8.37)
Deus nos abençoa com vitória sobre o mundo, a carne, o
diabo e as circunstâncias adversas da nossa vida. Basta que confiemos nEle e
vivamos conforme Sua Palavra, e provaremos uma vida vitoriosa.
Muitos cristãos, porém, embora tenham recebido de Deus a
capacidade de vencer esses inimigos, por vezes acabam sendo vencidos, não
porque Deus tenha falhado de alguma forma, mas porque, na verdade, não mantêm
uma vida de comunhão com o Pai, não agem conforme as ordenanças do SENHOR, e,
não raramente, não desejam resistir às tentações, pois o pecado lhes aparece
como algo agradável.
Isso aconteceu com Israel, conforme vemos no capítulo 25, onde, não tendo como
vencer ao povo de Deus, os moabitas resolveram seduzi-los com sua cultura
pecaminosa, levando-os a adorar a falsos deuses, praticando o pecado da
idolatria, além da imoralidade sexual.
Naquela ocasião, Israel provocou a ira de Deus, que enviou
uma praga sobre o povo, e essa praga só cessou quando o pecado foi extirpado e
o povo voltou a adorar a Deus.
Por isso, devemos andar na Palavra de Deus, buscando uma
vida de obediência, pois obediência é o
caminho para que as bênçãos de Deus sejam liberadas sobre nossas vidas.
1.4 A BÊNÇÃO DA REDENÇÃO (24.17)
Em Números 24.17, quando Balaão
afirmou que “uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro”, se
referia, em um primeiro momento, ao rei Davi, que viria para efetivar a
conquista, por Israel, da terra prometida, mas se referia, também, ao Rei
Eterno que viria depois, o Messias, que redimiria Israel e todos aqueles que se
achegassem a Ele, formando um único povo abençoado por Deus.
Quando Deus proferiu a bênção
sobre Abraão, disse as seguintes palavras:
“Em ti serão benditas todas as
famílias da terra.” (Gênesis 12.3)
Conforme esclareceu Paulo
(Gálatas 3.8-14), ao assim falar, Deus estava preanunciando o Evangelho a
Abraão, ou seja, estava dizendo que, de Abraão, viria o Messias, aquele que
traria a redenção ao povo de Deus e a todas as nações.
Dentre todas as bênçãos que Deus
nos concede, com certeza a maior delas é a redenção de nossos pecados, que nos garante
a vida eterna com Nosso Senhor.
Todos nós somos pecadores,
imperfeitos, porém a santidade de Jesus cobre nossa pecaminosidade, e Sua
perfeição cobre nossa imperfeição. Em Cristo somos perdoados de nossos pecados,
quando nos arrependemos sinceramente, e somos feitos novas criaturas, deixando
para trás toda uma vida de pecados, de afastamento de Deus.
Cristo, o Filho de Deus, ao
morrer na cruz, derramando Seu sangue inocente, garantiu aos que nEle creem a
reconciliação com Deus, a justificação, redenção, a salvação, livrando-nos da
condenação a que estávamos sujeitos por conta de nossas transgressões.
“Mas agora se manifestou sem a
lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus
Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus; sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos
3.21-24)
“Dando graças ao Pai que nos
fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O qual nos tirou
da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;”
(Colossenses 1.12-14)
Se você crê em Jesus Cristo,
então você também usufrui dessa bênção incomparável que é a redenção, a
salvação.
Nossa condição de salvos em
Cristo vai ser visível por meio de nosso modo de viver. O testemunho que damos diariamente, com
nossos pensamentos, nossas palavras e nossas ações. A árvore boa produz bons
frutos.
Quem é discípulo de Cristo deve
procurar andar nos passos do Mestre:
"E nisto sabemos que o
conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o,
e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas
qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente
aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está
nele, também deve andar como ele andou." (I João 2 : 3-6)
O amor de Deus se manifesta em nossas
vidas, pois mesmo sendo nós pecadores, Jesus Cristo deu sua vida para nos
salvar, e agora vivemos em novidade de vida, para honra e glória do Pai.
CONCLUSÃO
Somos um povo ricamente abençoado por
Deus, e devemos viver com coração grato, a cada dia louvando ao SENHOR por ter
nos escolhido para sermos Seus filhos, resgatando-nos da condenação resultante
do pecado, e por nos conceder uma vida plena na Sua Presença, sempre cuidando
de nós com muito amor.
"Não
temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te
fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça." (Isaías 41 : 10)
“Ora,
àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos
irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, 25 Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja
glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.” (Judas
24-25)
Que Deus nos conceda coração grato e
fiel, para que andemos continuamente em Sua Presença.
APROVEITE PARA LER TAMBÉM:
BENEFÍCIOS DA OBEDIÊNCIA A DEUS
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ResponderExcluirMensagem Linda e poderosa! Deus continue te usando e abençoando!
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